sábado, 20 de outubro de 2007


De pontos saem linhas que se dirigem à periferia e da periferia saem pequenas linhas mesmo que não cheguem ao centro dão a entender que se dirigem até ele, até o ponto.

Esse ponto é de encontro, congestionamento visual e de informação, pessoas, agrupamento cultural, núcleo economico,ponto de maior movimento onde alguma ação se exerce com mais intensidade.

As linhas se movimentam, transformando o vazio em cheio, nao importando a quantidade. A movimentação e o ruido monotono faz com que eu perca a ideia de foco, direção e conexão, tornando assim tudo muito estranho, como se tudo fosse mutável a cada segundo que passa.

Pra mim nada agora tem ordem, tudo está desordenado. Passando a ter um enorme desvario, tendo tudo duplo sentido.

Isso é um caos!





Um comentário:

tchem disse...

olá marília,,,
pensando em seu processo vejo alguns caminhos interessantes que pode tomar. Primeiramente a idéia da morte do terreno é a que chama atenção. No post seguinte você vai pensar sobre a centralidade e a periferia, outro tema extremamente bom. Sua proposta poderia integrar essa mobilidade, algo como uma arquitetura móvel, que se materializa em qualquer ponto da cidade, nas periferias, nas bordas da cidade. Pense em bibliotecas móveis (ônibus adaptado), ou em estruturas que podem ser criadas e recriadas em outros locais. Esse conceito é a desmaterialização e desterritorialização.
Gostei muito dessa frase:
"Esse ponto é de encontro, congestionamento visual e de informação, pessoas, agrupamento cultural, núcleo economico,ponto de maior movimento onde alguma ação se exerce com mais intensidade."
Proponha o projeto desse PONTO, que na verdade é múltiplo, o ponto que é vários, que surge, acontece e some....

abraços